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A série Vikings é um verdadeiro sucesso entre os assinantes da Netflix. Em partes, toda essa fama se dá porque o programa, originalmente exibido pela History, tenta ser bastante fiel aos detalhes da Idade Média e capricha bastante na produção dos seus cenários, figurinos e efeitos especiais. Entretanto, nem tudo sai como o planejado o tempo todo.
Recentemente, alguns fãs dos Estados Unidos começaram a rever Vikings e acabaram percebendo uma aparição estranha e misteriosa ainda no 12ª episódio da primeira temporada. Para o contexto atual, o “item” não é estranho, porém, seria no mínimo um mistério vê-lo no contexto em que Vikings se passa.
Nesse sentindo, é possível destacar que os fãs da série notaram a presença de um emu, ave considerada a segunda maior do planeta Terra. Na ocasião, eles estavam analisando detalhes de Kattengat e perceberam, ainda no início do episódio citado, a presença do pássaro.
Isso se torna um “erro de produção” à medida em que o emu é um pássaro encontrado na Austrália e Vikings se passa na Europa, mais precisamente entre os séculos VIII e IX. Portanto, os europeus ainda não haviam tomado consciência da existência da Oceania, continente em que a Austrália se localiza.
O erro em questão foi compartilhado pelos fãs no Reddit, comunidade online que reúne diversos fóruns agrupados por assuntos distintos. Na ocasião, o autor do post chegou a perguntar aos demais como o emu poderia ter ido parar na Europa.
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Michael Hirst, o criador de Vikings fala sobre os erros na série
Recentemente, Michael Hirst, o criador de Vikings, concedeu uma entrevista ao programa History Extra, exibido na mesma emissora responsável por veicular a série nos Estados Unidos. Na ocasião, ele falou que não está em busca da perfeição em todos os detalhes do programa.
De acordo com os apontamentos de Hirst, a ideia é que os elementos presentes em Vikings façam sentido para quem assiste. Entretanto, o criador da série afirmou que, para ele, não é necessário que tudo o que está presente seja completamente correto e coerente com o contexto histórico.
Ainda durante a sua entrevista, Michael Hirst destacou que ele procura não inventar demais, mas afirmou que sempre desejou se manter autêntico. Também nessa ocasião, ele chegou a afirmar que conversa com o conselheiro histórico de Vikings, Justin Pollard, sempre que está escrevendo um novo episódio para saber se as suas ideias são plausíveis ou não.
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